segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O ultimo paragrafo: Por felipe Brandow


O ultimo parágrafo.

O poeta andava meio calado.
Tropeçando pelos cantos.
Gaguejando até de mais.
Relembrando o que ficou para trás.
Repensando no que não queria mais.
Ele chegou a conclusão:
Que não conseguiria viver no medo.
Arranjava confusão.
Vivia do lado negro, na escuridão da vida.
Queria vingança, mas a troco de que?
Ele se drogava depois se lamentava.
Ele dava gargalhada.
Mas sempre depois chorava.
Tinha medo da própria sombra.
A própria sombra que o tanto assombrava!
Seu passado que virou de frente.
Tornou-se o fantasma do presente.
O levando a loucura.
A ilusão sem cura.
Do lado escuro, dos becos e vielas.
Barracos e favelas.
Da bebida as drogas.
E o seu fim estava próximo.
Ele sempre pensava que não conseguiria.
Fumar seu próximo cigarro.
Ou terminar sua próxima poesia.
Ou de se desculpar com o mundo e com todos.
Tempo ele tinha até de mais.
Mas já estava fraco. Já tinha se entregado.
Estava a dois passos para o inferno.
E a quase sete palmos para o chão.
Havia milhões de poesias.
Falando de sua angustia.
De monotonia, e das maravilhas do mundo.
Falava de sua vida como era bela.
E sua juventude que agora já era.
Falava da planta e raiz.
Do céu e da terra.
Da água e do ar.
Falava do ódio e amor.
A criatura e o criador.
Mesmo lembrado de tudo que foi bom.
Subiu em uma cadeira.
Com seu próprio lençol.
Enforcou-se a ti mesmo.
E deu adeus ao mundo.
Com uma carta em seu bolso.
E um álbum de fotografia.
No qual havia aquele garoto.
Cheio de vida e fantasias.
De sonhos e alegrias.
A qual não terá mais.
Os bons se tornam ruim.
Praticando a ação maligna.
A raiz é saudável.
Mas o casco era fraco.
E as folhas caiam.
E o vento o levava.
Para onde queria.
Por ironia do destino
A vida não tem uma segunda chance.
Corra enquanto é tempo.
Aproveite a vida.
Praticando o bem, e pratica o mau.
Contra o mal.
O sol vai nascer de novo.
Respire.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Vida sem mais

Vitoriosos aqueles, que querem.
I ndependência, Queremos todos nós.
D or e duvida Cala a alma.
A mar o proximo sem pensar em nada.

Me abandonar sem pensar duas vezes.
Ai, como doi ter você na mente.
Indo atras da cura da dor.
Saindo da rotina Aleatória do destino.

Sonhando acordado vejo seus olhos.
Entrando e saindo pela aquela porta.
Mesmo Assim espero você voltar.

Vem vuando flutuando, correndo.
Isso é o que eu mais quero.
Dona do futuro que espero.
                                                                A Vida sem mais vida.
Sem você ta dificil. mas a dor acabou.
E até agóra me pergunto. por que me abandonou?